quinta-feira, julho 15, 2004

Não há necessidade de ficar assim

Algumas vezes eu surpreendo-me a mim próprio. E, como tudo na vida, nem sempre pela positiva. A 2ª feira foi um desses exemplos. Eu tenho-me sentido muito bem nos últimos tempos. Tudo me corre bem. Então porque motivo eu me sinto revoltado, com fúria contida cá por dentro? A resposta é simples: porque eu sou um palerma, um grande palerma. Vendo bem as coisas como elas são, há algum motivo para ter sentimentos destes cá dentro? Não, não há. Eu já devia era ter juízo. Como é que se costuma dizer: "quem não deve não teme". Por isso, eu tenho é de ficar tranquilo e continuar a minha vida com calma, tranquilidade, a aproveitar ao máximo tudo de bom que ela me dá. E ter pensamentos tristes, com marca de ódio, não leva a lado nenhum. Eu nem sei porque às vezes fico assim... Eu sou uma pessoa que advogo sempre a resolução de problemas e conflitos pela não-violência. O Saraiva é que tem razão: isto não leva a lado nenhum. Basta ver as coisas com calma, com olhos de gente e ver que a única coisa que eu devo mesmo sentir é pena, muita pena pois a situação apenas permite sentir isso: muita pena. As pessoas que são fracas de espírito e que fazem e dizem coisas más apenas e só para benefício pessoal apenas merecem pena. E, se todos nós acabamos, mais tarde ou mais cedo, por pagar pelos nossos erros, porque é esta a lei natural da existência, a diferença entre o que está certo e o que está errado, não há qualquer motivo para alarme, preocupação, apreensão ou tristeza. E ao contrário do que diz a piada, o último a rir não é o último a perceber a piada mas sim aquele que sabe que está certo e, como tal, vai sair por cima, com um grande sorriso na cara. A vida é bela e uma pessoa tem de a saber aproveitar ao máximo. E eu aproveito a minha. E tu, estás a aproveitar a tua como deve ser? Ou vais continuar a errar, a enterrar-te e a pôr o jogo todo na minha mão? É como diz a música dos Linkin Park: "every step that i take is another mistake to you". Não quero pensar mais nisto. E não vou. O tempo dar-me-á razão...