quinta-feira, janeiro 18, 2007

Só podem estar a gozar

Um estudo norte-americano divulgado na reunião anual da Sociedade Americana de Sociologia, divulgado no Porto, revela que o casamento faz bem à saúde.

O estudo, realizado pela Universidade de Ohio, sustenta que "casar fortalece o sistema de defesa do organismo e contribui para a resolução de problemas de depressão".

As conclusões da investigação foram hoje divulgadas pela organização da Exponoivos, uma feira de serviços e preparativos para o casamento, que se realiza no próximo fim-de-semana na Exponor, em Matosinhos.

Os investigadores Adrianne Frech e Kristi Williams, autores do estudo, consideram que "os efeitos do casamento atingem níveis bastantes satisfatórios ao nível emocional".

O estudo norte-americano teve como base de trabalho um inquérito realizado a pessoas casadas, tendo também sido inquiridos cerca de três mil solteiros norte-americanos, que se pronunciaram sobre sintomas de depressão, solidão e problemas de insónia.

A organização da Exponoivos refere também dois outros estudos, realizados em Inglaterra, nas universidades de Birmingham e de Warwick, que também concluíram que "a relação a dois se torna positiva, também, na prevenção de doenças cardíacas e do vírus da gripe".

A explicação dos pesquisadores ingleses aponta que "sentir-se amado favorece a auto-estima e aumenta a sensação de felicidade e bem- estar".

Como consequência, frisa, "fortalece o sistema de defesa do organismo".

"Permanecer solteiro pode ser tão prejudicial à saúde quanto fumar", refere o estudo realizado no Reino Unido.

Salienta ainda que "os solteiros são mais stressados e mais consumidores de álcool, porque saem frequentemente com os amigos, comem demais e trabalham além da conta".

Estas conclusões fundamentam, segundo a organização da Exponoivos, as vantagens do casamento.

A fonte refere que, em Portugal, o matrimónio acontece cada vez mais tarde.

Apesar disso, acrescenta, um estudo efectuado em 2005 pelas Selecções do Readers Digest aponta que "o casamento representava a terceira maior instituição do país, merecendo 66 por cento das preferências dos inquiridos".

A organização da Exponoivos cita também um estudo conjunto, efectuado pelos institutos nacionais de estatística de Portugal e de Espanha, que aponta que "a taxa de nupcialidade em 2004 continuou a apresentar uma tendência de queda em Portugal", registando 4,7 casamentos por mil habitantes" enquanto, no país vizinho, "permaneceu estabilizada em 5,1 casamentos por mil habitantes desde 2001".

Revela ainda que, em Portugal, em 2005, se registaram 48.671 casamentos, 81,2 por cento correspondentes a primeiros casamentos.

Quanto a segundos casamentos, "os registos apontam para 14 por cento nos homens e 11,6 por cento nas mulheres", acrescenta a fonte.


O que mais me surpreende é a parte em que diz que estar solteiro é tão prejudicial à saúde como fumar. Nesse caso, só tenho mais uns anos de vida pela frente...