Contra
No passado dia 4, li com atenção o post que o meu amigo Rui Brinquete colocou no seu blog. Passo a transcrever na íntegra:
"Recta dos Comandos da Amadora. Enquanto espero que o semáforo abra, observo três crianças que atravessam o cruzamento. Sem hesitações, correm, ignorando passadeiras e semáforos, evitando os carros que circulam no cruzamento. Já do outro lado, abrandam para o passo normal. Uma delas levanta os braços como quem festeja uma vitória.
Olho para estas crianças como o reflexo da sociedade de hoje. Quantas vezes fugimos às regras? Quantas vezes arriscamos, ignorando-as ou arranjando forma de as contornar? Quantas vezes criticamos as regras por acharmos que não têm utilidade? Quantas vezes nos orgulhamos de ter atingido os nossos objectivos correndo por entre as regras?
As regras são um entrave à nossa liberdade, mas são necessárias, pois garantem que a nossa liberdade não prejudica a liberdade dos outros.
Para quem, como eu, gosta de ser cumpridor, é confuso viver num mundo assim. Principalmente quando se é preciso impor ordem a alguém que não a quer receber."
Não posso estar mais de acordo. Hoje em dia, parece que desapareceu aquele sentido de responsabilidade que os pais passavam aos filhos. Este tipo de atitudes não é mais do que o reflexo duma educação frouxa que os pais (não?) dão aos filhos, preocupando-se apenas com coisas fúteis, olhando para o próprio umbigo, fazendo das escolas repositórios de crianças e julgando que são elas que têm a responsabilidade de dar educação. E é claro de ver o que sucede quando estas crianças crescem: tornam-se o espelho dos pais que têm. E assim se explica inúmeras situações que ocorrem diariamente que deixam qualquer pessoa de bem de boca aberta: maltratar os filhos, as(os) companheiras(as), ter atitudes ignóbeis no emprego, não respeitar quem cruza na rua, não ter consideração pela Natureza... há um rol que podia ser desfiado aqui mesmo e que nunca mais teria fim...
É este o futuro da Humanidade?
"Recta dos Comandos da Amadora. Enquanto espero que o semáforo abra, observo três crianças que atravessam o cruzamento. Sem hesitações, correm, ignorando passadeiras e semáforos, evitando os carros que circulam no cruzamento. Já do outro lado, abrandam para o passo normal. Uma delas levanta os braços como quem festeja uma vitória.
Olho para estas crianças como o reflexo da sociedade de hoje. Quantas vezes fugimos às regras? Quantas vezes arriscamos, ignorando-as ou arranjando forma de as contornar? Quantas vezes criticamos as regras por acharmos que não têm utilidade? Quantas vezes nos orgulhamos de ter atingido os nossos objectivos correndo por entre as regras?
As regras são um entrave à nossa liberdade, mas são necessárias, pois garantem que a nossa liberdade não prejudica a liberdade dos outros.
Para quem, como eu, gosta de ser cumpridor, é confuso viver num mundo assim. Principalmente quando se é preciso impor ordem a alguém que não a quer receber."
Não posso estar mais de acordo. Hoje em dia, parece que desapareceu aquele sentido de responsabilidade que os pais passavam aos filhos. Este tipo de atitudes não é mais do que o reflexo duma educação frouxa que os pais (não?) dão aos filhos, preocupando-se apenas com coisas fúteis, olhando para o próprio umbigo, fazendo das escolas repositórios de crianças e julgando que são elas que têm a responsabilidade de dar educação. E é claro de ver o que sucede quando estas crianças crescem: tornam-se o espelho dos pais que têm. E assim se explica inúmeras situações que ocorrem diariamente que deixam qualquer pessoa de bem de boca aberta: maltratar os filhos, as(os) companheiras(as), ter atitudes ignóbeis no emprego, não respeitar quem cruza na rua, não ter consideração pela Natureza... há um rol que podia ser desfiado aqui mesmo e que nunca mais teria fim...
É este o futuro da Humanidade?
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