segunda-feira, julho 07, 2008

Um dia como todos os outros

A meio da tarde, recebo uma chamada telefónica de uma consultora informática. Não tem nada de extraordinário visto que é normal receber umas quantas de vez em quando pois os meus contactos estão distribuídos por diversos locais e um rapaz com um curso de engenharia informática e de computadores da mais prestigiada escola de engenharia do país acaba sempre por ser contactado com alguma regularidade. Lá pelo meio da conversa, diz-me a senhora que me ligou que tinha obtido os meus contactos a partir da lista de finalistas do IST e que pretendia saber se eu estaria disponível para uma entrevista para conversar e ver o que a empresa tem para oferecer. Muito educadamente respondi que já estava empregado desde o início do ano civil (o que é verdade) e que o motivo pelo qual os meus dados estavam na lista de finalistas da faculdade deve-se ao facto de eu ter pedido extensão de prazo para conclusão e entrega da tese de mestrado o que me obrigou a inscrever este ano (o que também é verdade). A senhora respondeu "Ai que bom!" quando lhe disse que estava empregado e desejou-me as maiores felicidades afirmando, como comentário à minha explicação para o facto de os contactos estarem nos finalistas, "É muito simpático".
Conclusão: ainda há mulheres educadas, correctas e educadas neste país. Se fossem todas assim...

Estou na viagem de regresso a casa. Venho no autocarro habitual. Uma paragem no meio do bairro de São Marcos e, de repente, ouve-se "Pumm". Olha tudo para o lado esquerdo. Uma menina armada em esperta, em vez de esperar que o autocarro retome o seu percurso, o que até nem é de demorar muito pois esta carreira não demora mais do que um minuto por paragem pois leva poucas pessoas, decide uma ultrapassagem pelo buraco da agulha, tentando passar por entre o autocarro e outro carro estacionado junto ao passeio esquerdo. A minha sorte, e a das outras pessoas, é que aquele era o penúltimo autocarro do dia e o último vinha atrás para nos levar. Se não...
Conclusão: mulheres ao volante são um perigo público. E eu que o diga a aceitar boleias da Sílvia e da Ana Paula...

Estou em casa. Depois de lavar a louça que não pode ir para a máquina de lavar, aproveito para secar as minhas mãos num pano e olhar pela janela. Vejo uma miúda, de um dos prédios que está nas minhas traseiras, no seu quarto e entretida com as suas coisas, provavelmente a enviar uma mensagem a alguém. A maravilha da inexistência de um estore que tape a vista e uma luz potente que ilumina toda a divisão permite-me constatar que a menina está apenas vestida de soutien e cuecas. Pretos. Já o ano passado outra vizinha do prédio do lado deste também andava só de cuecas em casa e com as luzes acesas e os estores levantados...
Conclusão: as miúdas deveriam andar sempre descascadas quando o calor aperta! Ai da mulher que vier a viver comigo se não for assim... :P


1 Comments:

Blogger @martasta said...

Bem... tens uns problemas cpm mulheres ao volante , é?!
E depois queres ser compesado com momentos assim! Não pode ser :P

bjca XL

16/07/08, 16:00  

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