segunda-feira, outubro 13, 2008

Errar é humano

A deslocação diária para o local de trabalho, seja em transportes públicos ou próprio, pode proporcionar situações caricatas ou embaraçosas, ou até graves se tal for esse o caso, quando se cometem erros ao volante. Hoje de manhã apanhei, como faço todos os dias, o autocarro 701 à saída da estação de Sete Rios e olhava para o relógio a ver quanto tempo demoraria a chegar ao destino. De todos os projectos onde estive envolvido, este é o que me permite uma viagem mais rápida e com menos complicações de troca de transportes. Quando o autocarro estava a efectuar a transição da Estrada das Laranjeiras para a Estrada da Luz, inesperadamente, o motorista decidiu virar pela direita, via Calçada da Palma de Baixo, a caminho do Hospital de Sta. Maria. Claro está que o pessoal mandou logo uns quantos gritos a perguntar o que raio estava ele a fazer. E quando se tem 90% do autocarro com mulheres, é fácil imaginar o espectáculo que se armou...
O homem pediu logo desculpa dizendo que estava habituado ao percurso do 755 que segue aquele caminho e que se trocou pela força do hábito. Depois de umas manobras feitas com precisão, lá deu a volta para trás e prosseguiu pelo caminho certo.
Isto de uma pessoa errar é algo de natural. Erra-se todos os dias, a toda a hora. Para se evoluir, tem-se de aprender. E para se aprender, tem-se de errar. No entanto, há erros e erros. Há aqueles erros que são insignificantes e que passam por pequenos percalços que até podem dar vontade de rir e há aqueles que podem ter consequências muito graves.
Erros na família, no trabalho, nas amizades, no amor, nos cenários simples, nos cenários complicados... o ser humano está condenado a errar. Alguém disse que quem não aprende com a história está condenado a repetí-la. Para mim, mais importante é a atitude perante o erro. Reconhecer e corrigir ou desprezar e continuar? Eu apenas sigo a primeira. E o resto do mundo?

Por falar em errar, e que tal este erro?