A Fúria das Vinhas
Estes dias de "férias" proporcionados por uma conjugação de feriados pouco normal no calendário português permitiram-me, de entre muitas outras coisas, retomar o meu velho hábito de leitura. O livro eleito desta vez foi "A Fúria das Vinhas" de Francisco Moita Flores. Gostei muito da história, do enredo criado à volta do serial killer do Alto Douro e da odisseia que o Vespúcio Ortigão, personagem que investiga os crimes, atravessa para atingir a resposta final, onde ele até chega a ler a primeira obra de Sherlock Holmes publicada em França.
Achei o retrato de Portugal no último quartel do século XIX muito realista, com grande ênfase nas crenças de que tudo o que acontece é obra de Deus ou do Diabo e que os avanços da ciência não são mais do que práticas heréticas e impuras. Estranhamente, no início, mas concludente, no final, é o grande papel que a Ferreirinha tem na história. Sem querer estragar uma leitura futura a alguém, a descrição da sua força de vontade e preserverança na defesa do Douro e das suas gentes (no qual se incluí o auxílio essecial ao Ortigão) demonstra como, na nossa história, nos podemos orgulhar de algumas pessoas que decidiram não se acomodar e mostrar que é sempre possível fazer o bem e o melhor, mesmo que isso implique afrontar o poder instituído, seja político ou relogioso.
E, já agora, o assassino é genial ao longo de toda a história.
Achei o retrato de Portugal no último quartel do século XIX muito realista, com grande ênfase nas crenças de que tudo o que acontece é obra de Deus ou do Diabo e que os avanços da ciência não são mais do que práticas heréticas e impuras. Estranhamente, no início, mas concludente, no final, é o grande papel que a Ferreirinha tem na história. Sem querer estragar uma leitura futura a alguém, a descrição da sua força de vontade e preserverança na defesa do Douro e das suas gentes (no qual se incluí o auxílio essecial ao Ortigão) demonstra como, na nossa história, nos podemos orgulhar de algumas pessoas que decidiram não se acomodar e mostrar que é sempre possível fazer o bem e o melhor, mesmo que isso implique afrontar o poder instituído, seja político ou relogioso.
E, já agora, o assassino é genial ao longo de toda a história.
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