segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Perdoar Vs. Não Perdoar

Em 2005, escrevi um post entitulado "Perdoar é divino. Será?" em que explorei a perspectiva de uma pessoa ser capaz de perdoar outra. Nessa altura, as circunstâncias em que escrevi esse texto eram do conhecimento público dos meus amigos mais chegados e, quem leu, foi capaz de entender o alcance da minha reflexão.
Tal como então, entendo que uma pessoa deve perdoar se os actos tomados contra si não causarem danos graves, seja a nível psicológico ou físico. Por isso, há vários momentos na vida em que perdoamos sem reservas e há outros em que, simplesmente, cortamos com a(s) pessoa(s) em questão.
No entanto, a recuperação deste tema é provocado por uma situação que tenho vindo a acompanhar desde Setembro e que me tem deixado confuso. Não consigo compreender como é que uma pessoa foi exemplarmente comida como parva ainda se digna a ouvir o que a pessoa que a enxovalhou tem para dizer. Mais, como é que continua com a ligação no hi5 e com o contacto no MSN. Sei que é complicado dar opiniões desta forma até porque cada pessoa tem a sua maneira de ser e de ver as coisas. No entanto, acho que há limites para tudo, incluindo o que se considera como razoável. Já lhe disse para cortar de vez com ele e pô-lo a andar. Não sei o que ela vai fazer. Sei que não perdoará nunca. Só espero que ele não abuse desta aparente simpatia se não ela vai voltar a sofrer. E muito.