Vingança
"If you prick us do we not bleed?
If you tickle us do we not laugh?
If you poison us do we not die?
And if you wrong us, shall we not revenge?"
"The Merchant of Venice", 3º acto, 1ª cena - William Shakespeare
Esta famosa citação de uma obra de Shakespeare diz tudo sobre a essência do acto em si, a natureza da vingança. Afinal de contas, se uma pessoa é apunhalada pelas costas, enganada por quem julgava poder confiar mais no mundo, traída de uma forma tal em que a palavra "maldade" parece pouca para a descrever então a vingança será a saída mais indicada. Mas será que a mesma se justifica? Será que a utilização de violência, seja ela física ou psíquica, é a resposta a quem fez tão mal? Não, não pode ser. A vingança é algo que surge na mente de alguém que foi muito maltratado e que apenas se lembra que tem de dar uma resposta do ponto de vista brutal mais forte do que aquela que sofreu. Mas ao fazer-se isso, esta-se a descer ao nível da pessoal que teve a(s) actitude(s) desagradáveis. Uma pessoa que sofra tem de saber ultrapassar os momentos maus, a dor, o sofrimento e não desejar responder na mesma moeda pois no momento em que o fizer estará a fazer precisamente o que o(a) outro(a) quer. E mais importante que isso, estará a perder a razão toda em prol de uma estúpida demonstração de virilidade acabando numa situação ridícula, absurda e em completo abandono por parte de quem é querido. E isto sim é a verdadeira derrota. Nunca se deve alinhar no jogo sujo e baixo do adversário. Um castelo não pode ter 2 reis. Um galinheiro não pode ter 2 galos, apenas 1. O tempo acaba por demonstrar quem tem razão, se quem fez a porcaria, se quem a sofreu. Como tudo na vida, para o bem e para o mal, nada dura para sempre. E no fim, vê-se quem rirá por último.
"My name is Maximus Decimus Meridius, Commander of the Armies of the North, General of the Felix Legions, loyal servant to the true emperor, Marcus Aurelius. Father to a murdered son, husband to a murdered wife. And I will have my vengeance, in this life or the next."
Russel Crowe, "Gladiator" (2000)
Abbe Faria : God said "Vengeance is mine".
Edmond : I don't believe in God.
Abbe Faria : That doesn't matter. He believes in you.
"The Count of Monte Cristo" (2002)
"When fortune smiles on something as violent and ugly as revenge, it seems proof like no other, that not only God exists, you're doing His will."
Uma Thurman, "Kill Bill - Vol. 1" (2003)
If you tickle us do we not laugh?
If you poison us do we not die?
And if you wrong us, shall we not revenge?"
"The Merchant of Venice", 3º acto, 1ª cena - William Shakespeare
Esta famosa citação de uma obra de Shakespeare diz tudo sobre a essência do acto em si, a natureza da vingança. Afinal de contas, se uma pessoa é apunhalada pelas costas, enganada por quem julgava poder confiar mais no mundo, traída de uma forma tal em que a palavra "maldade" parece pouca para a descrever então a vingança será a saída mais indicada. Mas será que a mesma se justifica? Será que a utilização de violência, seja ela física ou psíquica, é a resposta a quem fez tão mal? Não, não pode ser. A vingança é algo que surge na mente de alguém que foi muito maltratado e que apenas se lembra que tem de dar uma resposta do ponto de vista brutal mais forte do que aquela que sofreu. Mas ao fazer-se isso, esta-se a descer ao nível da pessoal que teve a(s) actitude(s) desagradáveis. Uma pessoa que sofra tem de saber ultrapassar os momentos maus, a dor, o sofrimento e não desejar responder na mesma moeda pois no momento em que o fizer estará a fazer precisamente o que o(a) outro(a) quer. E mais importante que isso, estará a perder a razão toda em prol de uma estúpida demonstração de virilidade acabando numa situação ridícula, absurda e em completo abandono por parte de quem é querido. E isto sim é a verdadeira derrota. Nunca se deve alinhar no jogo sujo e baixo do adversário. Um castelo não pode ter 2 reis. Um galinheiro não pode ter 2 galos, apenas 1. O tempo acaba por demonstrar quem tem razão, se quem fez a porcaria, se quem a sofreu. Como tudo na vida, para o bem e para o mal, nada dura para sempre. E no fim, vê-se quem rirá por último.
"My name is Maximus Decimus Meridius, Commander of the Armies of the North, General of the Felix Legions, loyal servant to the true emperor, Marcus Aurelius. Father to a murdered son, husband to a murdered wife. And I will have my vengeance, in this life or the next."
Russel Crowe, "Gladiator" (2000)
Abbe Faria : God said "Vengeance is mine".
Edmond : I don't believe in God.
Abbe Faria : That doesn't matter. He believes in you.
"The Count of Monte Cristo" (2002)
"When fortune smiles on something as violent and ugly as revenge, it seems proof like no other, that not only God exists, you're doing His will."
Uma Thurman, "Kill Bill - Vol. 1" (2003)
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