quinta-feira, novembro 29, 2007

ADHD

Hoje assisti a algo digno dum filme cómico. Uma menina chamada Carolina (nome fictício), estudante universitária, estava a fazer um teste que durou duas horas. Cá fora, o namorado esperava por ela para voltarem para as suas casas, já que moram em locais próximos. Como o namorado não sabia a duração do teste, mandou-lhe uma mensagem para que ela respondesse quando terminasse o teste. Ela viu o telemóvel a vibrar durante o teste e desligou-o. Muito tempo depois de passar hora e meia (julgava ele ser essa a duração do teste) optou dar toques mas descobriu que este estava desligado. Como é hábito irem os dois juntos para casa, ele decidiu esperar à porta do pavilhão onde geralmente se encontram. Quando já tinha passado mais de meia-hora do fim das duas horas (e com o telemóvel dela desligado), ele e os amigos que estavam à seca à espera decidiram por-se a caminho do metro. De repente, alguém liga à Carolina e ela já atende porque ligou o dito aparelho.
- "Ei, onde estás?"
- "Estou em Entrecampos."
Escusado será dizer que ficou toda a gente atónita. Mas pronto, lá se combinou encontrarem-se todos no comboio dado que o pessoal ia apanhar à estação do Areeiro. Quando o comboio se aproxima de Entrecampos, o namorado da Carolina manda-lhe uma mensagem a dizer qualquer coisa do género "estamos numa das últimas carruagens do próximo comboio a chegar". O comboio chega e nada dela; inclusivé, o rapaz até sai da composição para procurar cá fora e não a vê. O comboio arranca e olhamos para as carruagens. Ela continua sem aparecer. Ele liga-lhe para saber onde ela pára. Resposta da menina Carolina:
- "Estou em Entrecampos."
- "O quê?! Então mas eu mandei-te uma mensagem antes do comboio chegar aí a dizer que vínhamos no próximo, até saí para a plataforma para te procurar e não te encontrei. Onde estavas?"
- "Estava ao pé das máquinas de comida."

Se eu tivesse uma namorada assim...