Os Pilares da Existência (III)
Quando comprei o livro "A Princesa que acreditava em contos de fadas", não foi por acaso que o fiz e o comecei a ler na última semana de Agosto. Poucos dias antes tinha ocorrido o "clic" que iniciou o processo de descobertas e a minha transformação pessoal.
A personagem central deste livro - a Princesa, de seu nome Vitória - cedo sente que várias coisas não estão a fazer sentido na sua vida e decide ir procurar respostas para as questões que a atormentam e bloqueiam o seu caminho. A receita que lhe é oferecida é muito simples e tremendamente eficaz: tomar Verdade, todos os dias, o mais que puder.
Há algo mais libertador do que a verdade? Tomar a consciência de tudo o que é, independentemente do porquê de ser, independentemente de ser bom ou mau, obriga-nos a aceitar tudo o que nos rodeia e conduz esta necessária integração em nós próprios.
Por vezes, a nossa sombra tenta esconder a verdade usando a mentira ou, simplesmente, a ocultação. Ser capaz de encarar a sombra como parte integrante de nós próprios para, a partir daí, deixar entrar a luz, faz com que a Verdade venha ao de cima, como se de uma gota de azeite se tratasse dentro de um copo de água.
Todos os dias eu "tomo" a verdade e deixo-a fazer o seu efeito dentro de mim. E ela faz-me uma pessoa melhor do que eu era ontem.
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