segunda-feira, agosto 27, 2007

De volta

"Agent Smith: Mr. Anderson, welcome back. We missed you..."


Após 3 semaninhas de (algum) descanso, regressei a casa. E parece que já estava esquecido do que é ter um dia-a-dia confinado a quatro paredes, saindo apenas para ir para Lisboa tratar de assuntos relacionados ou com o curso ou com o obter emprego. Parece que passar uns dias numa zona do Centro do país onde há uma enorma mancha verde (não, não são gajos do Sporting, são sim pinheiros e eucaliptos) com vários cursos de água como rios e ribeiras com praias fluvias de 1ª categoria e cheios de miúdas boas descascadas é mau pois cria maus hábitos num ser humano...

Hoje tive de ir a Lisboa pois já tive mais uma entrevista, desta vez, na Novabase. A senhora que me entrevistou foi muito simpática e frontal, aprsentando-me o core do negócio da empresa. Até me questionou se estaria disponível para entrar no programa de formação para novos colaboradores que começa dia 3 de Setembro! É claro que, com a tese, não tinha qualquer disponibilidade imediata nem até ao final do mês. Lá para Outubro... Mas não deixa de ser bom sinal ouvir informações destas! E 4ª feira vou fazer testes para a Edinfor. Agora, vêm todas em catadupa...

Voltanto à bela da tese, depois de ter perdido dias das minhas férias a estudar o negócio da BN, já posso avançar para os processos de negócio e para a teoria a incluir no documento. Felizmente, já tenho a escolha da plataforma e restantes ferramentas tratadas (fiz isso antes de ir de férias) e posso despachar esta tralha.

Olhando para o teste que deixei no meu post anterior, vi que deu que pensar a bastante gente, pela quantidade de acessos que houve ao blog nestes 21 dias. Em todo o caso, constanto que o meu amigo João Oliveira chegou lá. No início da resposta dele, ele desviou-se mas a última frase acertou no alvo.
Aquilo que descrevi é um teste de carácter, ou seja, não tem uma resolução única ou correcta. O objectivo é ver de que forma uma pessoa reage numa situação (hipotética) daquelas. E o texto está escrito de uma forma tendenciosa pois o modo como se descreve o cenário leva a que, de um modo insconsciente, a pessoa se foque na ideia de que apenas consegue salvar um dos dois. Na realidade, isso nunca é afirmado pois a questão final é "o que fazes" e não "quem salvas".
Espero, muito sinceramente, que nunca ninguém seja colocado perante um cenário destes em algum momento da vida. Falar assim é fácil; agora na vida real, a conversa é bem diferente...

Na próxima falo dos filmes que vi nestas férias. Há sempre coisas fixes para ser ver, mesmo quando os canais de televisão só perdem tempo com lixo.
Agora, deixo uma cena do filme "A few good men" contendo uma citação considerada das melhores da história do cinema "You can't handle the truth!":


sexta-feira, agosto 03, 2007

3

É o número de semanas que estarei fora de Lisboa. Finalmente chegou aquela altura do ano em que se sai para outro local para ter as merecidas férias. Bem, no meu caso não são grandes férias mas, pelo menos, saio de ao pé da confusão que é a vida urbana.
Faço questão de aproveitar ao máximo estes dias. Sem contar com o casamento de uma amiga minha (só espero que não esteja este calor horrível...) e com os toques que irei dar na tese, espero tirar algum tempo para reflectir e pensar neste ano de trabalho que passou e projectar o próximo ano que aí vem, o meu primeiro ano inserido no mercado de trabalho. Agora, será a doer! Apenas gosto de reflectir em aspectos profissionais. Ao nível pessoal, acho melhor deixar andar. Como se diz em inglês, let it go... Não valerá a pena perder tempo a pensar naquilo que poderia ter feito, poderia ter dito, poderia ter optado... isso é passado. Como me ensinou a minha mãe, não adianta chover no molhado. Sim, digo isto porque perdí-a. Perdí-a porque demorei tempo demais, porque não avancei logo quando olhei nos olhos dela, rodeados da sua simplicidade, afecto e carinho, e senti aquele toque cá dentro, aquele bater de aviso: "É ela!". Perdi tempo pensando nem sei em quê e deixei-me ultrapassar por alguém que apenas sentiu o mesmo que eu e avançou logo. E assim ganhou. Perdi-a...
Será que sou assim tão idiota para me conter em vez de andar para frente quando tenho a convicção de algo? Talvez tenha de mudar a minha forma de estar, mostrando o que realmente sou.
Daí a minha escolha para a citação de Agosto, dum filme que recomendo a todos aqueles que gostam de dramas que exploram a forma como o amor pode nascer num cenário de pura adversidade:

"Sometimes the greatest journey is the distance between two people"

The Painted Veil
Movie Tagline


Não sei se terei oportunidade de postar algo nestas semanas. Não tenho net na minha outra casa e, para isso, tenho de me deslocar à biblioteca municipal e já me basta ter de lá ir para enviar dados ao meu orientador da tese.

Antes de me despedir, gostaria de deixar um teste a todos aqueles que visitam o meu blog. Algo para pensarem, se preferirem. Quando regressar, quero ver o que têm para me dizer.

Imagina esta situação. Tu estás na rua, no meio dum passeio, parado e à espera que a tua namorada [namorado, no caso de for uma menina a ler] acabe de ver uma montra duma loja. Essa loja pertence a um prédio alto, digamos, não menos de 6 andares que se encontra em pequenas obras no telhado para reparar o tecto. No final do passeio, mesmo ao teu lado, está uma passadeira para atravessar a rua. De repente, por um motivo qualquer, um dos trabalhadores no telhado deixa cair um tijolo e, por uma infeliz coincidência, a sua trajectória é alinhada com o preciso local onde a tua namorada está a observar a montra. Tu reparas no acidente que ocorre no telhado e vês o tijolo a cair e percebes o que vai acontecer a seguir. Por uma ironia terrível, também te apercebes que uma criança (4/5 anos), que está a atravessar a passadeira, vai ser brutalmente atropelada por um veículo automóvel. Tu estás precisamente no meio dos dois, ou seja, à mesma distância de cada um. Se saires da tua posição consegues alcançar qualquer um deles e salvá-lo a tempo. Obviamente, apenas consegues alcançar um deles. Pergunta: o que fazes?

Até à próxima!