terça-feira, setembro 28, 2004

Parabéns Rita!

Pois bem Ritinha, espero que o teu dia tenha sido espectacular e que continues a comemorar mais ainversários e por muitos anos, sempre com aqueles que te são especiais! ;) * *

Ódio

Eu não gosto de pessoas mentirosas. Posso até mesmo dizer que lhes tenho ódio. Uma pessoa pode ter vérios defeitos, ser parvo, chato, teimoso, calão (eu sou isto tudo, umas vezes mais que outras...) mas deve-se sempre ser honesto e sincero. Mesmo nos piores momentos, se formos sinceros, podem ficar chateados connosco mas pelo menos a nossa frontalidade está lá e tudo acaba por se resolver a bem. É a partir da sinceridade que advém a confiança que se deposita em alguém e, daí, a amizade. Felizmente, as asneiras que faço, na maioria esmagadora das vezes, só tem um prejudicado: eu próprio. Mas quando há consequências colaterais para outros, a minha primeira acção é reconhecer onde errei, pedir perdão e aceitar o castigo correspondente, seja ele qual for. Gostava muito que todos agissem assim. Felizmente, os meus amigos são todos assim. Não sou capaz de me dar com pessoas falsas, cínicas, hipócritas, arrogantes e mentirosas. Especialmente, tal como já disse na apresentação pessoal que tenho no meu site, dos que faltam à sinceridade para esconder asneiras pessoais e em proveito próprio não se importando se provocam dor e sofrimento a outros desde que atinjam os seus fins. Tenho-lhes um pó que só visto...

sexta-feira, setembro 24, 2004

Inevitável

Para quem quer pensar que as coisas más que se fazem podem durar para sempre e que é impossível haver uma restauração do equilíbrio natural entre o certo e o errado, uma ideia apenas: a escolha do caminho errado tem apenas um fim possível - a auto-perdição. Por isso, não é bom conselho dizer-se que é impossível. Dado que o mal acaba sempre por perder para o bem, não é impossível, é inevitável.

Primeiros dias de aulas :)

Pois bem, depois de umas férias muito fixes em que a parte menos boa foi mesmo o facto de elas terem chegado ao fim, cá estou para mais um semestre. E do que já vi nestas duas semanitas permite-me concluir que as cadeiras que vou ter vão ser uma coisa mesmo muito maravilhosa... IPM tem trabalho que nunca mais acaba e as aulas teóricas... bem, que grande seca; AAS deve ser a cadeira que mais curto este semetre, especialmente pelo conteúdo da mesma - segurança informática - e por isso mesmo é que se conseguem aguentar aquelas aulas a despejar acetatos uns atrás dos outros; ASE é uma cadeira fixe pois não é todos os dias que se programa para smart cards, palms, telemóveis e car kits mas as aulas teóricas são para morrer!! lol E por fim, ACSI que é a cadeira mais acessível mas as aulas teóricas são insuportáveis!... Ao menos as laboratoriais parecem ser porreirinhas :D
E não podia esquecer o belo do portfólio! :) lol Para isso inscreví-me no mentorado e foi muito fixe receber os caloiros este ano. E se agora fiz por conveniência, para o ano faço-o por gosto.
E agora apenas espero que até Fevereiro tudo me corra pelo melhor. A partir de Março a história é outra...;)

sexta-feira, setembro 10, 2004

Por vezes é preciso acção

No meu último post falei sobre o facto de nada justificar o recurso à vingança e, consequentemente, à violência para resolver problemas, sejam quais forem os motivos. No entanto, tal como foi muito correctamente dito pelo Saraiva, há alturas em que se justifica uma resposta, uma acção. O Pedro Lemos a.k.a. h0bbes disse-me recentemente, não por este assunto mas por outro igualmente sério que não tem ligação com este, por vezes não basta ficar à espera que a maçã caia da árvore; uma pessoa é que tem de tomar a iniciativa de ir lá buscá-la. O ficar inerte, na esperança que aconteça alguma coisa, com uma atitude semelhante a de um boi a olhar para um palácio, faz crescer a revolta, a indignação e, consequentemente, o ódio e a raiva cá por dentro e o acumular destes sentimentos leva à obsessão e à loucura. Obviamente, se se quer resolver um problema, derrotar as causas dele, não se pode cair neste tipo de erros a atitudes infantis. A forma como enfrentamos e superamos os obstáculos que nos aparecem na vida é que nos definem como pessoas e seres humanos racionais. Por isso, é importante saber-se agir no momento certo, pensando sempre com a cabeça e nunca com o coração pois uma pessoa que pensa com o coração não está a ver a verdade, não está a ver as coisas como elas realmente são, vê apenas os defeitos e os erros dos outros e nunca os seus e, como tal, age de forma errada. O coração é para ser chamado apenas quando estamos com a pessoa que amamos e nunca em outra situação. Deve-se actuar, por princípio, na defensiva pois a defesa é o melhor ataque a não ser que tenhamos 100% de certeza de vencer à primeira. Se a percentagem de sucesso for elevada, mesmo que esteja nos 99% é preciso ter cuidado pois os 1% podem ser o suficiente para perder; numa fortaleza, qualquer brecha não pode ser considerada grande ou pequena, é considerada uma falha e tem de ser resolvida. E, se se considerar a questão como se de um jogo se trate, tão ou mais importante que conhecer as regras do jogo é conhecer o(s) adversário(s) para se saber o que pode vir do outro lado. Conhecer os pontos fracos, os defeitos é meio caminho andado para o sucesso pretendido. Se for preciso, fazemos aquilo que para o adversário seriam erros grosseiros nossos só para o obrigar a errar e dar-lhe a impressão de que nós é que nos estamos a enterrar quando o estamos a estender uma armadilha letal. Um aspecto importante: nunca se deve subestimar o adversário. O não o(a) respeitar é o primeiro passo para a nossa própria derrota. E mesmo que não sejamos respeitados, azar para o(a) outro(a). O nosso respeito existirá pois não iremos descer ao seu nível. E manter a calma e o sangue frio sempre. Os justos, mais tarde ou mais cedo, acabam por vencer...
E para todos aqueles que gostam de ter atitudes desagradáveis ou para ficarem bem vistos ou para se protegerem das próprias asneiras, só tenho uma coisa a dizer: they servo-si of abyssus ut sit hic super vobis totus!

segunda-feira, setembro 06, 2004

Vingança

"If you prick us do we not bleed?
If you tickle us do we not laugh?
If you poison us do we not die?
And if you wrong us, shall we not revenge?"

"The Merchant of Venice", 3º acto, 1ª cena - William Shakespeare


Esta famosa citação de uma obra de Shakespeare diz tudo sobre a essência do acto em si, a natureza da vingança. Afinal de contas, se uma pessoa é apunhalada pelas costas, enganada por quem julgava poder confiar mais no mundo, traída de uma forma tal em que a palavra "maldade" parece pouca para a descrever então a vingança será a saída mais indicada. Mas será que a mesma se justifica? Será que a utilização de violência, seja ela física ou psíquica, é a resposta a quem fez tão mal? Não, não pode ser. A vingança é algo que surge na mente de alguém que foi muito maltratado e que apenas se lembra que tem de dar uma resposta do ponto de vista brutal mais forte do que aquela que sofreu. Mas ao fazer-se isso, esta-se a descer ao nível da pessoal que teve a(s) actitude(s) desagradáveis. Uma pessoa que sofra tem de saber ultrapassar os momentos maus, a dor, o sofrimento e não desejar responder na mesma moeda pois no momento em que o fizer estará a fazer precisamente o que o(a) outro(a) quer. E mais importante que isso, estará a perder a razão toda em prol de uma estúpida demonstração de virilidade acabando numa situação ridícula, absurda e em completo abandono por parte de quem é querido. E isto sim é a verdadeira derrota. Nunca se deve alinhar no jogo sujo e baixo do adversário. Um castelo não pode ter 2 reis. Um galinheiro não pode ter 2 galos, apenas 1. O tempo acaba por demonstrar quem tem razão, se quem fez a porcaria, se quem a sofreu. Como tudo na vida, para o bem e para o mal, nada dura para sempre. E no fim, vê-se quem rirá por último.


"My name is Maximus Decimus Meridius, Commander of the Armies of the North, General of the Felix Legions, loyal servant to the true emperor, Marcus Aurelius. Father to a murdered son, husband to a murdered wife. And I will have my vengeance, in this life or the next."

Russel Crowe, "Gladiator" (2000)


Abbe Faria : God said "Vengeance is mine".
Edmond : I don't believe in God.
Abbe Faria : That doesn't matter. He believes in you.

"The Count of Monte Cristo" (2002)


"When fortune smiles on something as violent and ugly as revenge, it seems proof like no other, that not only God exists, you're doing His will."

Uma Thurman, "Kill Bill - Vol. 1" (2003)

quinta-feira, setembro 02, 2004

E depois do adeus

Não quero dizer adeus porque não há motivo para o fazer. Prefiro dizer um até já, porque sei que, mais tarde ou mais cedo, voltaremos a ver-nos um ao outro e iremos sorrir como fizemos no passado...


Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós

Paulo de Carvalho - "E depois do adeus"
letra de José Niza e música de António Calvário

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"Mr. Anderson, welcome back! We missed you..."
Esta frase retirada do filme "The Matrix Revolutions" tão popularizada visto ser dita pela personagem que cria mais interesse, na minha opinião, em quem vê os filmes da trilogia, o Agent Smith, bem que se pode aplicar a mim. Estou de volta de umas semaninhas bem passadas fora de Lisboa. Depois de muito passear, ler, ver televisão (especialmente os Jogos Olímpicos), voltei para mais um ano de trabalho que espero corra tão bem como o que acabou. E ainda agora cheguei e já tive de vir ao técnico para tratar de resolver uns problemas com a minha inscrição neste semestre... Pelo menos, antes do dia 13 que é quando a tourada recomeça, sempre se vai fazendo algumas coisas úteis. Na 3ª fui a Campo Maior às festas do povo e aquilo é brutal! As ruas estão um espectáculo, muito bonitas. O problema é que são 84 no total e algumas são em calçada! Um tipo chega ao final do dia com as pernas e os pés todos mamados... Parece os bons velhos tempos da Expo 98. Ontem comprei mais um livro para a minha colecção: "O espião que veio do frio" de John Le Carré e já o comecei a ler. Adoro livros de espionagem. Especialmente Frederick Forsyth.
Pois bem, maldita chuva. Um tipo sai de casa e só apanha com cenas maradas!
Well, life goes on...