terça-feira, janeiro 31, 2012

Mudança

"Tu não controlas o que está fora de ti. Adapta-te ou morre". Mais uma vez, esta grande verdade voltou a verificar-se. A minha opção inicial deixou de fazer sentido pois várias coisas extremamente importantes mudaram. Agora, há que adaptar e realinhar os objectivos. Adoro estes momentos, a Vida faz-me crescer e adaptar-me às circunstâncias. E, como sempre, tudo acaba por correr (muito) melhor do que estaria à espera! ;)
E não esquecendo a grande lição de 2011: a oportunidade para o que pretendo vem sempre, no momento certo, com a finalidade certa. É só estar atento e não a deixar escapar...

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Estar a Crescer ou Ilusão de estar a Crescer

Distinguir a realidade da ilusão não é fácil. Quando nos sentimos bem ao nível da Alma, torna-se difícil identificar se estamos verdadeiramente a crescer ou se estamos imersos na ilusão de estarmos a crescer. Crescer e amadurecer são as consequências naturais de aprender com os erros que cometemos e com os erros que vemos os outros cometerem. A grande questão coloca-se quando os nossos erros passam despercebidos a nós e a quem nos rodeia... Mas isto não significa que os erros e as falhas vão continuar sem serem corrigidas. Apesar dos nossos erros puderem passar ao nosso lado e de quem nos rodeia, a verdade é que não passam ao lado de todos os que nos rodeiam; há sempre alguém que repara, que nota, que se apercebe. E se essa pessoa gostar verdadeiramente de nós, se for Amigo, então não deixará de nos alertar, de nos chamar a atenção, de nos ajudar a corrigir o erro e a crescer.
Nada dura para sempre, infelizmente para as coisas boas mas felizmente para as coisas más da nossa Vida. A ilusão de crescer tem os dias contados. É pena que o trambolhão que acabemos por dar nos faça mossa e nos leve a retrair sob o prospecto de sofrer ainda mais. Mas a Vida é assim mesmo. Por vezes, temos mesmo de subir um número elevado de degraus para que a queda nos faça doer a sério e nos abra os olhos de uma vez por todas...

terça-feira, janeiro 24, 2012

Amor

Sou católico não praticante e nunca lí a Bíblia mas não deixo de estar atento a citações que ressoem dentro de mim e tragam algo de novo ao meu dia. Hoje cruzei-me com esta que partilho agora:

"Love is patient, love is kind. It does not envy, it does not boast, it is not proud. It does not dishonor others, it is not self-seeking, it is not easily angered, it keeps no record of wrongs. Love does not delight in evil but rejoices with the truth. It always protects, always trusts, always hopes, always perseveres. Love never fails".

1 Coríntios 13:4-8


O Amor é maravilhoso. Adoro sentí-lo n dentro de mim e adoro ainda mais oferecê-lo!

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Medo de Perder

Este sábado partilhei algumas horas com um grande amigo meu que há mais de 11 anos escolheu fazer parte da minha Vida. Ao conversarmos sobre o dia-a-dia e o que o futuro nos trará (especialmente para ele que está em processo de "juntar os trapinhos", citando as suas próprias palavras), tive oportunidade de partilhar aquela que é para mim a raíz de todos os obstáculos que criamos quando estamos a concretizar os nossos sonhos: o Medo. Esta palavra de quatro letras tem um poder e uma força incríveis e consegue exercer o seu domínio em nós duma forma avassaladora. Mas o mais fantástico é que o Medo nasce dentro de nós e nem nos apercebemos disso...
No passado escrevi dois posts homónimos sobre o Medo de Perder aquilo que gostamos, o primeiro há uns anos e o outro em Janeiro do ano passado. É impressionante como nos deixamos prender na teia, na armadilha que a nossa mente cria quando, em vez de seguirmos em frente potenciando o Amor que existe no nosso coração, olhamos para o Medo gerado dentro da nossa cabeça e permitimos que seja ele a comandar o nosso destino. Ainda há pouco li estes dois posts e estremecí perante a verdade que exprimí nesses textos... Porque nos deixamos aprisionar pelo Medo? Porque imaginamos cenários negativos e nos anulamos perante a mera possibilidade desses cenários se concretizarem a partir das nossas escolhas? As nossas escolhas não saem do coração? Então, se o coração está inundado de Amor, as nossas escolhas reflectem tudo o que genuinamente sentimos sobre o assunto que estamos a lidar. E, assim, o Medo não tem lugar!
A nossa mente precisa de treino, já dizem os psicólogos e os psicoterapeutas. Treino não para resolver quebra-cabeças ou puzzles complicados mas sim para não termos receio de seguir o nosso coração, de levarmos para adiante os desejos que sentimos naturalmente cá dentro e que alimentam a nossa essência. Se formos genuínos, se sentirmos todo nosso Amor, o Medo não terá lugar e, então, seremos imparáveis! Citando as palavras com que terminei o último post homónimo a este, "Sem o medo de perder deixaremos de ficar presos a preconceitos e ideias pré-concebidas e seremos capazes de agir naturalmente. E, quando assim for, não corremos o risco de perder nada; bem pelo contrário, corremos o risco de ganhar tudo". Grande Verdade!

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Crescer a 2

Crescer a 2 é uma das formas mais belas de dar e receber. Um dos membros do casal comete um erro ou tem uma postura incorrecta, o companheiro apercebe-se, chama-o à atenção para esse facto, desperta-o para a falha e, juntos, analisam o que sucedeu e trabalham para corrigir o problema. Com este novo conhecimento, ambos amadurecem e crescem mais um pouquinho, diminuíndo as suas lacunas e tornando-se seres mais completos.
Mas, o que acontece quando o membro do casal comete o erro e o seu companheiro não se apercebe e não lhe chama a atenção? O erro cometido ou a postura incorrecta permanecem e passam a fazer parte do seu comportamento "normal" sem ninguém se aperceber. Isto pode suceder porque o companheiro não está nem desperto nem preparado para viver a 2, para ajudar e ser ajudado no crescimento em "equipa" (simpatizo muito com esta definição de casal) que se deseja. E neste caso, dá-se origem a uma situação em que não se está num ambiente de verdade mas sim num ambiente de ilusão, em que se aparenta estar no caminho de crescimento pessoal. Na realidade, caiu-se num ciclo vicioso em que as lacunas de um são potenciadas e alimentadas pelas lacunas do outro, onde não há crescimento e onde, em vez de se andar para a frente, anda-se em círculos...
E como se sai deste ciclo vicioso? Quando a Vida sentir que chegou a altura de providenciar uma lição que nenhum dos 2 alguma vez esquecerá, o estímulo certo no momento certo fará despertar as consciências e a Luz iluminará a escuridão que estava instalada.

É isto que desejo para ti...

quarta-feira, janeiro 18, 2012

Ilusão

Por muito que custe, eu sou da opinião de que se deve sempre viver em verdade. Afinal de contas, o que se ganha em viver em ilusão? Tudo pode parecer mais bonito, mais correcto, as nossas expectativas são cumpridas, até parece perfeito. Perfeito? O que é perfeito na Vida? Nada! Nada é perfeito, a imperfeição é uma constante todos os dias e temos que saber aceitar e viver com isso. Como se combate a ilusão? A Vida encarrega-se de nos oferecer os estímulos que necessitamos no momento certo para abrirmos os olhos e compreendermos o que realmente se está a passar. E esse abrir de olhos pode ser tão violento como o cair de umas escadas abaixo... Mas a Vida é assim mesmo, quando temos de despertar, a queda que nos é oferecida é brutal o suficiente para que não tenhamos dúvidas. E assim, saímos da ilusão e aceitamos a verdade, integramos o novo conhecimento e amadurecemos!

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Ser um Super-Homem ou apenas um Homem

Ter um coração bondoso leva-nos a sentir quando os que nos rodeiam não estão bem e a oferecer-nos para os ajudar de alguma forma. Isto é louvável, sem dúvida. Mas será benéfico? O caminho de crescimento pessoal é duro e difícil, cheio de picos e vales e não há forma de fugir a ele! A não ser, claro que está, que não se queira viver a Vida e se prefira ficar fechado numa concha dando cabeçadas nas paredes e culpando tudo e todos pelos "azares" que acontecem...
Ajudar o próximo sempre foi algo que se ensina desde pequeno às crianças e não há credo religioso que não o consagre como um dos seus mandamentos ou ensinamentos a seguir. Mas paremos para reflectir um pouco. Será que ajudar o próximo implica uma acção? Após ter-me cruzado com imensa gente na minha Vida, hoje afirmo que, por vezes, a melhor forma de ajudar é fazer nada. Isso mesmo, fazer nada. Pode parecer hipócrita mas tudo depende do estado de espírito da outra pessoa e se ele ou ela está preparado para receber o nosso estímulo. Muitas vezes eu vi amigos com problemas ou questões das quais eles não se apercebiam mas que saltavam à vista de qualquer um e, apesar de lhes chamar a atenção, eles não ligavam e ainda se chateavam connosco por termos o "desplante" de os estarmos a avisar como se eles "não estivessem bem". E claro, eu que de uma forma bondosa e altruísta quis oferecer a minha ajuda ainda acabei a sentir-me mal e desgastar-me pelos problemas dos outros que eles próprios se recusam a enfrentar e resolver.
Andar atrás dos outros preocupado com os problemas deles é uma postura de Super-Homem e, que eu saiba, apenas houve um: aquele que tem bandas-desenhadas e filmes em sua honra. Se efectivamente gostamos e nos precupamos com aqueles que nos rodeiam, é necessário estar desperto e preparado para sentir os sinais que vêm deles e, no momento, decidir se vale a pena ou não oferecer um estímulo. E não perder muito tempo com preocupações e pensamentos pois retiram a naturalidade à ajuda que se poderá oferecer e tudo o que parece forçado não resulta e torna-se numa perda de tempo. Agir apenas como Homem ou Mulher é a melhor forma de ajudar quem nos rodeia. Pode parecer frio e distante mas é a atitude mais saudável. Quando sentimos que o outro não está desperto para uma situação menos boa, é natural para nós sentir no momento que ele pode ser ajudado e de que forma: se sentirmos o outro receptivo para um estímulo, as palavras certas terão o efeito de o despertar para a solução; se ele não estiver receptivo, a melhor opção pode ser não dizer nem fazer nada e deixar o outro seguir o seu Caminho pois tudo o que não está bem inevitavelmente acabará por vir ao de cima e solucionar-se pois a Vida encarrega-se de nos mostrar, no momento certo, tudo o que precisamos de ver. E assim deixamos o outro à sua vontade e não desperdiçamos a nossa essência com algo que não nos diz respeito mas mantendo a atenção e o cuidado pois, afinal de contas, os amigos são para as ocasiões.
Na semana passada estive a conversar com um amigo e senti que ele não está desperto para uma situação na vida dele. Pior, está a viver uma ilusão. Durante uns segundos ainda hesitei sobre se me chegava à frente e lhe chamava a atenção e o despertava para esse facto. Mas senti que ele não está preparado para receber um estímulo meu pois está com a sua mente e as suas ideias viradas para a situação e em si e nada do que eu lhe pudesse dizer iria fazer qualquer diferença. Por isso, optei por permanecer em silêncio e deixei-o seguir o seu caminho. Pode ter custado mas sei que foi o melhor para ele. E não vou andar atrás dele a perceber o que anda a fazer e se já ultrapassou o problema; quando a Vida lhe mostrar a Luz, ele perceberá e eu sentirei a mudança nele, sentirei que cresceu, amadureceu, sentirei que despertou!

Hoje acordei de manhã com uma sensação de tranquilidade de harmonia, com alegria e boa disposição. Esta música espelha muito bem o que sinto:

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Ser e Sentir

À medida que vamos crescendo e amadurecendo, o nosso organismo adquire capacidades novas que nos permitem enfrentar os desafios da Vida com maior à vontade e disponibilidade. Este processo de crescimento não é fácil; tantas vezes caímos nos mesmos erros, tantas vezes batemos com as cabeças na parede por algo que era tão simples e tão fácil mas que imaginámos ser complexo e difícil.
Creio que o amadurecimento mais consistente que podemos fazer está na nossa capacidade para Sentir os estímulos que recebemos de quem e do que nos rodeia: pessoas, acontecimentos, ideias, objectos,... Há quem lhe chame "intuição" ou "6º sentido"; de facto, há inúmeros sinónimos para o mesmo. Eu prefiro designá-lo simplesmente por "Sentir" quando algo me surge naturalmente perante os meus olhos e me toca cá dentro de mim, no meu coração.

Há uma enorme diferença entre agir naturalmente e agir forçadamente. A primeira é quando nos deixamos levar na onda, quando seguimos o que sentimos e deixamos fuir tal como nos aparece e faz sentido; a segunda é quando perdemos tempo a mentalizar, a controlar, a preocupar e a pensar sobre o "porquê" do que nos foi oferecido. E quando me refiro a "oferecido" não estou a restringir apenas a coisas para nós; muitas vezes o que nos é oferecido são estímulos sobre os nossos amigos, a nossa família, o nosso emprego e são coisas que não têm relação connosco mas que podemos fazer algo para contribuir para o crescimento dos outros.
Ontem foi um dia muito importante para mim. Há já muito tempo que não tinha um dia com uma descoberta tão forte, com um despertar tão cintilante sobre uma parte de mim que ainda estava na escuridão e da qual eu ainda não me tinha apercebido. Tentar controlar o que sinto e preocupar-me com os estímulos que podia oferecer foram duas consequências que bloquearam o eu Ser natural e que resultavam de eu ainda cair na antiga armadilha que montei para mim mesmo há uns anos: mentalizar.
Quando sentimos as coisas, sejam referentes a nós ou referentes a quem nos rodeia, aquilo que vier na primeira impressão é exactamente aquilo que é, se estivermos totalmente despertos para a realidade. É claro que isto não invalida o bom senso nem a ponderação. Mas não vale a pena tentar controlar o que sentimos e muito menos perder tempo com preocupações sobre o que fazer. Por exemplo, se sentirmos algo que não está bem num amigo e a nossa primeira sensação for de o alertar, então é precisamente isso que devemos fazer pois é algo que foi decidido pelo nosso coração e, se estivermos despertos e preparados, então teremos a certeza de que ele não se engana! Não vale a pena depois andar a pensar de é boa ideia ou não e ou até tentar arranjar uma forma de partilhar ao nosso jeito só para funcionar bem... Não! O que é simples e natural é o que está certo! Tudo o resto vai soar a forçado e não vai resultar. E daí advirá ansiedade, dor, sofrimento e tristeza porque tentámos criar um cenário "perfeito" para o estímulo que quisémos oferecer. E na Vida, nada é perfeito...
Ontem foi um dia fantástico para mim. Esta lição que eu já tinha proporcionado a alguns amigos tive, desta vez, a honra de a viver. E foi muito importante para o que resta viver da minha vida pois agora sinto-me preparado para mim e para quem me rodeia.

Agora sinto-me capaz de Ser contigo aquilo que precisas de Sentir: o amigo que diz o que precisas de ouvir, te ajuda e desperta para essas tuas falhas que te fazem vivenciar a ilusão de que não te apercebes, não sentes e não estás desperta...

Ontem almocei com um grande amigo que partilhou comigo que nunca tem dilemas destes. Quando ele sente que deve oferecer um estímulo a alguém, simplesmente chega-se à frente e oferece, sem se preocupar nem chatear e depois segue no seu caminho. De acordo com as suas prórpias palavras, "digo e cago". É uma boa estratégia, segundo ele e até hoje, nunca se deu mal.
E razão tem ele, pois mantém as coisas simples e directas...

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Controlar e pensar demais

Hoje de manhã recebi uma dádiva maravilhosa: um estímulo que me despertou para algo que eu nunca me tinha apercebido e que me permitiu reflectir e compreender muitos erros que tenho cometido ao longo da minha vida. Não tenho dificuldade nem em sentir nem em lidar com o que sinto; o meu mal está em que eu tento controlar o que sinto... Foi libertador ter percebido isto! Como ressoou dentro de mim esta verdade que me estava a passar completamente ao lado... E olho para trás e constato o número incrível de vezes que senti as coisas e, em vez de as aceitar naturalmente e agir, pus-me a imaginar e a tentar encontrar uma forma de "montar" um cenário para usar esses sentimentos em meu prol.
Agora posso dizer, sem qualquer máscara, que me sinto bem. A verdade liberta!

terça-feira, janeiro 10, 2012

Querer vs. Necessidade

O nosso Ego é tramado. Está sempre a massacrar-nos com aquilo que pretende impingir-nos, com todas as coisas supérfulas de que não precisamos mas que nos tenta passar a mensagem de que "temos" de ter... É importante sermos capazes de distinguir o que a nossa Ambição nos leva a atingir daquilo que o nosso Ego nos tenta obter. A Ambição é importantíssima pois é o que nos leva a procurar mais e melhor em relação ao que já temos (emprego, qualidade de vida, relacionamentos amorosos,...), o que nos leva a combater a mediocridade que se instala na nossa vida sem nos apercebermos e que nos aprisiona como uma armadilha silenciosa chamada "comodismo". O Ego cria-nos ansiedade pelas coisas que nos leva a crer que necessitamos e não conseguimos ter e faz-nos castigar por isso... Há algo mais libertador do que nos perdoarmos pelos nossos próprios erros? Quando somos capazes de nos perdoar, então também seremos capazes de perdoar os outros e esse é o caminho para deixar o Amor fluir.
Agora, enquanto às coisas que conseguimos obter, eu acredito e senti ao longo da minha vida, especialmente neste ano que terminou, que tudo o que recebi era exactamente aquilo que precisava naquele momento... E é assim que devemos encarar tudo o que nos é oferecido diariamente; para quê andar a dar cabeçadas por algo que não aconteceu? A Vida recompensa-nos com aquilo que precisamos e são essas dádivas que nos fazem crescer, amadurecer e tornar alguém melhor e mais completo.

domingo, janeiro 08, 2012

Recompensa

Quando sentimos que as coisas não estão bem e que, mas tarde ou mais cedo, irão ser corrigidas e alcançar o estado de equilíbrio, é tudo uma questão de deixar a Vida seguir o seu rumo pois tudo o que de bom que terá de acontecer, acontecerá. É inevitável! Por isso, saborear cada dia e cada momento sem pensar da recompensa, fazendo uma espera activa e enriquecedora a transbordar de Amor!


"Esperar é a virtude de quem ama"
Anónimo
Citação Pessoal

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Estímulo e Liberdade de Escolha

Oferecer um estímulo a alguém querido é um acto de altruísmo puro. Não podemos cair no erro de tentar mudar o outro, de impôr a nossa visão. Se sentirmos que há algo que pode ser melhorado (não necessariamente algo que esteja mal) e se a pessoa não estiver desperta para esse facto, então pode ser saudável que ofereçamos um estímulo para despertar e chamar a atenção para o que pretendemos. A maravilha deste acto de amor é precisamente oferecermos algo com total liberdade de escolha e é um teste à nossa humildade saber aceitar a decisão do outro sobre o que fazer com o estímulo recebido. Afinal de contas, há algo mais saboroso do que oferecer sem esperar receber em troca?