quinta-feira, agosto 26, 2010

Volta à carga

Depois das férias, o regresso à luta. E agora, mais do que nunca, a doer em todos os sentidos. Sinto que estou a passar pelo maior desafio da minha vida. Confiança não me falta... e vou conseguir!

sábado, agosto 07, 2010

Ideia para reflectir

Deixo aqui uma ideia para reflectir durante este mês de Agosto:

"Aquilo que é meu, às minhas mãos há-de vir ter. Se acabou ou não ficou, é porque não era para mim..."

sexta-feira, agosto 06, 2010

Férias

Férias são sempre boas. As deste ano, nem por isso. Por diversos factores, vou ter muito que reflectir e que preparar mentalmente para o reinício de mais uma temporada pessoal a partir de Setembro. Tenho vários planos em mente e espero ter a força para os concretizar a todos, já que coragem não me falta e está dentro de mim desde que nasci. Por vezes, falta é a espontaneidade para a usar nos momentos certos.
Espero voltar de cabeça limpa. Os desafios que me esperam, alguns bem duros, serão necessários e fundamentais para o meu desenvolvimento como pessoa. Por vezes, temos de passar por um choque brutal para nos darmos conta que alguma coisa não está bem, que tem de ser trabalhada e que se exige uma mudança. Eu testemunho a sua veracidade.
Para leitura, recomendo dois livrinhos muito interessantes cujo conteúdo e mensagem serão, para quem os ler de mente e espírito abertos, uma fonte de iluminação:
  • "O Cavaleiro da Armadura Enferrujada"
  • "Golfinho - A História de um Sonhador"
E é desta última obra que retiro a citação para o mês de Agosto. Boas férias a todos!



"As decisões que tomamos são aquilo que nos define"

Sergio Bambarén
Golfinho - A História de um Sonhador

quinta-feira, agosto 05, 2010

Não estar preparado

Atirar-se de cabeça para algo para o qual não se está preparado é um risco. Calculado ou não, não deixa de ser um risco cujas consequências podem ser muito graves quando o assunto é sério. Em Maio assumi um risco e, sem medos, atirei-me de cabeça para algo que teria um desfecho imprevisível. Digo "imprevisível" porque, na vida, nada é estático e tudo muda a toda a hora, todos os dias. Se me arrependo dessa decisão? Não, foi a melhor decisão que tomei. Agora, vou tomando consciência do que correu menos bem, do que deve ser corrigido e melhorado para a próxima.
No entanto, olhando para trás de uma forma crítica, constato que não sou o único que não estava preparado para o projecto a que nos propusémos. A questão é, eu reconheço isso e vou trabalhar na sua solução; tu, vais fazer o mesmo?

terça-feira, agosto 03, 2010

Partir pedra

É complicado cair no buraco. É mais complicado ainda estar a cair e não me aperceber. Felizmente, estava com alguém que tem sensibilidade para se aperceber disso e travou a tempo um movimento que teria como consequência a aniquilação de uma ligação forte e muito bonita iniciada há quase 9 meses. É impressionante como as coisas evoluem no sentido contrário ao que desejamos e não nos apercebemos disso, mesmo com as evidências à frente dos meus olhos. Coragem dentro de nós todos temos. Saber usá-la no momento certo para as questões certas é um desafio maior do que se possa pensar. Hoje, olho para trás com uma frieza e objectividade que, claramente, não tinha há duas semanas e sinto que foi a decisão correcta. Como dizia ela "Não vale a pena continuar a bater no ceguinho". E agora, o que se segue? Pois bem, há um caminho a percorrer, caminho esse que é muito duro e espinhoso, o caminho da descoberta interior. Julgava-me preparado mas não estava. E não estou. A ilusão é algo terrível, deturpa a realidade e não deixa ver em frente. Mas não me arrependo de nada. 2010 deu-me os melhores momentos da minha vida. Logo a seguir, também me deu os piores (e em mais que uma área) mas aceito isto com a naturalidade do que tem de ser. As coisas acontecerem todas exactamente como tinham de acontecer. Nos momentos certos e com as intensidades certas. Tudo é uma aprendizagem.
Na vida, nada é garantido excepto a morte. E essa há-de chegar, mais tarde ou mais cedo. Como diz a minha amiga, "já estamos todos na fila".
Neste caminho que inicei há pouco tempo, estou à procura da luz que me iluminará no momento em que encontrar o eu interior. Este buraco para onde a Vida me arrastou à bruta, pois só assim é que ela se fez entender depois de tantos avisos, sinais e estímulos que ignorei, não é mais do que uma gruta, uma pedreira fechada sobre mim mesmo onde a única forma de sair é partindo a pedra que a compõe. E neste trabalho de partir pedra é doloroso mas necessário. Diria mais, indispensável para o meu desenvolvimento. A vida é um bem demasiado precioso para a desperdiçar. E eu estou farto de desperdiçar a minha.