Último

Hoje é o primeiro dia de aulas do último semestre que passo no IST no decorrer do curso de Engenharia Informática e de Computadores a que me propus frequentar há quase uma década atrás. Começaram as aulas e já me doem as pernas de cansaço...


O Benfica ganhou. E não dei uma queca.*




*esta é a minha resposta à piada que o Pedro Mendes me enviou :D

Perdoar Vs. Não Perdoar

Em 2005, escrevi um post entitulado "Perdoar é divino. Será?" em que explorei a perspectiva de uma pessoa ser capaz de perdoar outra. Nessa altura, as circunstâncias em que escrevi esse texto eram do conhecimento público dos meus amigos mais chegados e, quem leu, foi capaz de entender o alcance da minha reflexão.
Tal como então, entendo que uma pessoa deve perdoar se os actos tomados contra si não causarem danos graves, seja a nível psicológico ou físico. Por isso, há vários momentos na vida em que perdoamos sem reservas e há outros em que, simplesmente, cortamos com a(s) pessoa(s) em questão.
No entanto, a recuperação deste tema é provocado por uma situação que tenho vindo a acompanhar desde Setembro e que me tem deixado confuso. Não consigo compreender como é que uma pessoa foi exemplarmente comida como parva ainda se digna a ouvir o que a pessoa que a enxovalhou tem para dizer. Mais, como é que continua com a ligação no hi5 e com o contacto no MSN. Sei que é complicado dar opiniões desta forma até porque cada pessoa tem a sua maneira de ser e de ver as coisas. No entanto, acho que há limites para tudo, incluindo o que se considera como razoável. Já lhe disse para cortar de vez com ele e pô-lo a andar. Não sei o que ela vai fazer. Sei que não perdoará nunca. Só espero que ele não abuse desta aparente simpatia se não ela vai voltar a sofrer. E muito.

EML

Hoje estive na minha antiga escola, onde fiz o ensino secundário, o Externato Marista de Lisboa. Foi bom ter voltado para recordar bons velhos tempos e rever algumas pessoas que marcaram a minha vida... :)

Insegurança e Medo

Todos os seres humanos passam por uma fase da vida de grandes alterações e confusões provocadas por modificações na estrutura corporal tanto ao nível físico como ao nível psicológico. O nome dado é de puberdade. Trata-se da altura em que se sai da idade infantil e se entra na idade adulta. Segundo os médicos e psicólogos, podem acarretar diversos efeitos secundários, nomeadamente, na forma como se encara certos aspectos do dia-a-dia e no relacionamento com os outros. Necessidade de autonomia, vontade de liberdade face a regras instituídas ou, simplesmente, afirmação pessoal. E também aspectos menos positivos como ansiedade e medo em função de sentimentos e estados de espírito aos quais não se está habituado.
Curiosamente, passei toda a minha adolescência sem sentir nada disto. Nunca senti nada que pudesse considerar como fora do comum e senti-me sempre uma pessoa segura e determinada em tudo o que me apareceu pela frente.
Estranhamente, agora que estou perto dos 25 anos é que comecei a sentir estes sintomas. E gostava de saber porquê. Há momentos em que tenho de tomar certas decisões e fazer escolhas, não me sinto totalmente seguro como dantes. Será que é por estar a entrar no processo de escolha do primeiro emprego? Será que é por estar na altura de apresentar a minha investigação que vai influenciar a minha tese de mestrado? Francamente não sei... E sinto-me mal assim pois não é a minha forma de encarar a vida, nesta forma. E tal como já tinha acontecido há vários meses atrás, aquela música do episódio II do Star Wars volta a mexer comigo. Ouvir o "Across the Stars" deixa-me inseguro, nervoso, pensativo. Será que aquilo que o Filipe me tem dito ultimamente é verdade? Falta-me alguma coisa na minha vida?
Seja como for, tenho de olhar em frente, como sempre faço. E não posso deixar que isto me afecte. A não ser que tenha "a tal" importância à qual tenho de prestar atenção pois proxima-se um ponto de viragem na minha vida.
Toda a gente sabe que sou adepto do Star Wars e retiro dos filmes várias ilações através das metáforas escodidas por dentro das histórias ficcionadas. Acho que vou fazer como o Darth Maul: aproveitar o medo para ganhar força, não o temendo mas usando-o em meu proveito.
Essa é a minha escolha para Janeiro:


"Fear. Fear attracts the fearful. The strong. The weak. The innocent. The corrupt. Fear. Fear is my ally."

Ray Park/Peter Serafinowicz - Darth Maul
"Star Wars: Episode I - The Phantom Menace" promotional clip