sexta-feira, dezembro 31, 2010

Feliz Ano Novo

2010 foi um ano único na minha Vida. Aliás, tem-no sido todos pois cada ano não se repete. Mas 2010 trouxe algo de novo, algo que nunca tinha experimentado, algo que revolucionou e mudou a minha Vida.
E agora, o que se segue? Bem, segue-se 2011, mais um ano pela frente. Mais um ano em que as surpresas se irão seguir umas às outras, um ano em que as mudanças iniciadas em 2010 se irão consolidar e proporcionar-me novos horizontes, novas vivências, novas sensações...
Durante vários anos (muitos, até) vivi com a noção de que no início de cada ano se deveria pedir desejos. Hoje percebo que tal não é realista. Ao fazer desejos estava a condicionar os meus movimentos, a limitar os meus horizontes, a criar preconceitos para as dádivas que me iriam chegar às mãos e que, dessa forma, acabariam por ser mal aproveitadas ou, até mesmo, desperdiçadas. Por isso, agora não peço desejos. Olho para dentro de mim e espero continuar a ter a clarividência de saber distinguir os Sonhos das Ilusões. E espero possuir a sabedoria suficiente para saber aproveitar todas as oportunidades que a Vida me proporcionar para concretizar os meus Sonhos.
Um bom 2011 para todos!



Esta semana li "Viver sem ti" de Jorge Bucay e Silvia Salinas. Este livrinho arrebatou-me de tal maneira que nem vontade tive de ligar o computador para navegar na net ou sequer ligar a televisão para ver um filmezito. Ao ler esta obra senti que a maior parte do trabalho de curar as feridas que eu tinha está muito perto do fim. De facto, a aprendizagem que tinha a retirar foi confirmada e melhorada com mais alguns apontamentos e a confirmação da minha convição de que me sinto preparado para os desafios que se me apresentam no domínio amoroso. Agora, é esperar pelo que a Vida me quiser oferecer. Seja o que for que me estiver destinado, será sempre no momento certo, com o propósito certo. Nada é por acaso, nada mesmo.

quarta-feira, dezembro 29, 2010

Os Pilares da Existência (VII)

O que seria do nosso Coração sem a Sabedoria para o guiar nas decisões, nas escolhas do dia-a-dia? Provavelmente todas as nossas acções seriam tomadas na base do instinto e a "sorte" seria a mãe de todos os resultados obtidos. É importante sabermos distinguir Sabedoria de Saber; enquanto que a primeira consiste na experiência acumulada, o segundo não é mais do que o conhecimento que está disponível nos livros, na internet,...
A nossa Sabedoria é um dos tesouros mais valiosos que temos para oferecer, só suplantado pelo nosso Amor. Através dela somos capazes de agir no momento tendo em conta as opções mais acertadas para alcançarmos o que necessitamos, seja para nós ou para alguém próximo.
Alimentar e fazer crescer a nossa Sabedoria é uma das consequências directas de vivermos e saborearmos os momentos diários. É através da experimentação das coisinhas que queremos ter e sentir que nos tornamos mais completos como Seres e sentimos todo o Saber a transformar-se (e a transformarmo-nos) em Sabedoria. É por isto que se diz que os mais velhos são os mais sabedores; pudera, depois de tantos anos de uma Vida plena e frutuosa, a Sabedoria acumulada é mais que muita!

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Soluções alternativas

Ontem terminei de ler um livro muito interessante que encontrei em Novembro quando passei por uma livraria da Amadora na altura em que já andava a escolher (e comprar) as dádivas que ofereci neste Natal. Este livrinho escrito por Franz Metcalf é intitulado "Pergunte a Buda" e apresenta, de uma forma muito simples e divertida, mas também, didáctica e frontal, um conjunto de atitudes e reacções que podemos aplicar em situações chatas do dia-a-dia. E, convenhamos, estamos sempre esbarrar com situações dessas a toda a hora! Filas enormes para comprar qualquer coisa no supermercado, lidar com familiares "com pancada", o cão do vizinho que nunca se cala de noite,... A lista poderia continuar até ao final do ano!
"Pergunte a Buda" apresenta 72 situações em que os ensinamentos de Buda são aplicáveis de modo a sermos capazes de lidar com a questão do momento, não como budistas (aliás, a essência do budismo não está em aplicar os ensinamentos como seguidor desta religião) mas sim como um Ser Livre e Consciente.
Partilho 3 situações e as respectivas atitudes sugeridas que retive da minha leitura. E como nada é por acaso, há motivos para isso. Um dia, saberei quais.
  1. Ansiedade - Imaginemos que vamos fazer algo que nos deixa muito ansiosos. Uma apresentação em público, terminar uma tarefa antes de uma data limite, convidar alguém para sair (ai, o que eu teria para contar neste capítulo...), todos temos algo que nos deixa ansiosos, mesmo que nos esforcemos para o evitar. A estratégia sugerida para enfrentar este desafio é simples. Em primeiro lugar, imaginemos o pior cenário possível. E sintamos como se esse cenário se tivesse concretizado. Mas sintamos mesmo. Por fim, façamos o mesmo mas para o melhor cenário possível. No final, teremos experimentado as duas sensações opostas e mais fortes que podem acontecer. Como, na realidade, nenhuma delas irá acontecer, porque nunca nada corre tão mal nem tão bem como desejaríamos, estaremos prontos para enfrentar o desafio que se nos depara e podemos dizer adeus à ansiedade.
  2. Problema Persistente - Todos nós já tivemos (ou ainda temos) um problema que nos atormenta o espírito e perturba tudo o resto que temos para fazer. E este problema, de tal importância tem, que ficamos constantemente a focarmo-nos nele a toda a hora. Naturalmente, quanto mais nos debruçarmos nele, menos hipóteses teremos de ver a Luz que iluminará o Caminho rumo à solução. E que tal, se em vez de estarmos a dar cabeçadas em algo que, para já, nos leva a lado nenhum, porque não direccionamos as nossas energias a ajudar outra pessoa a resolver um problema dela? A sério, como toda a certeza que alguém próximo de nós (familiar, amigo, colega de trabalho, vizinho,...) tem um problema qualquer e de certeza que a nossa atenção irá ajudar essa pessoa no momento de necessidade. Ao ajudarmos, libertamos a tensão que há dentro de nós, ajudamos outro a libertar-se das suas amarras, sentir-nos-emos muito melhor (dar e receber...) e com outra clarividência para encarar o nosso problema. E, se calhar, com a ajuda de quem acabámos de auxiliar...
  3. Dilema Moral - Não necessariamente relacionado com atitudes más (roubar, mentir e por aí fora), não é a primeira vez que sentimos aquele dilema se algo que pretendemos fazer é correcto ou não. A atitude a ter é muito simples: basta reflectirmos se o que pretendemos fazer é algo que admitiríamos a um filho. Mesmo que não sejamos pais, imaginem uma criança que nos encara como um exemplo, um modelo a seguir e, como tal, faz a sua aprendizagem a partir das nossas acções, das nossas escolhas. Ela é vulnerável e facilmente impressionável e moralmente maleável. Eram capazes de fazer alguma coisa que a moldasse negativamente para o resto da sua vida?

sábado, dezembro 25, 2010

Feliz Natal

Neste período em que impera o consumismo e o materialismo, apelo a que todas as dádivas oferecidas sejam apenas de Amor, Paz, Respeito, Apreço, Saúde, Felicidade e todos os outros sentimentos nobres que preenchem os nossos corações.
Um Feliz Natal a todos!

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Os Pilares da Existência (VI)

Tradicionalmente associada à cultura japonesa, a Honra não é mais do que a característica humana que define a forma de estar e encarar todos os desafios que se nos deparam ao longo da Vida. Não importa se vencemos ou perdemos, se saímos por cima ou por baixo de uma qualquer situação, não importa se somos aplaudidos de pé ou vaiados a plenos pulmões. Se as nossas acções forem executadas com Honra, temos todos os motivos para nos sentirmos orgulhosos de nós próprios e com sentimento de que fizemos exactamente o que nos era possível, nem mais, nem menos.
Agir com Honra é a consequência natural de sermos nós próprios nas nossas acções, de nos apresentarmos em estado puro perante os outros, sem máscaras ou armaduras que nos "protejam" ou escondam do Munto Real. Sem Honra, somos nada.

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Os Pilares da Existência (V)

O que seríamos nós sem Força? Provavelmente seríamos como as folhas das árvores quando caem no Outono, limitavamo-nos a andar ao sabor do vento, esperando que tudo o que precisamos e queremos nos seja oferecido, sem luta ou ambição.
Muitas vezes costuma-se afirmar algo do género "sinto força quando estou contigo". Na verdade, esta afirmação não passa de uma tirada psicológica; a nossa Força provém de nós próprios, do nosso interior. Apenas nós alimentamos a nossa Força e coragem através do Amor que sentimos pelo nosso Ser, acreditando nele e fortificando-o com as dádivas que recebemos todos os dias.
Hoje sinto Força para viver, para amar, para dar e receber, para olhar para mim mesmo e para todos os que me rodeiam com o sentimento genuíno de desapego por tudo, oferecendo-me em estado puro e esperando contribuir para um mundo melhor. Hoje sinto Força. Senti-a ontem e espero senti-la amanhã, todos os dias até à minha morte.


Há uns tempos perguntaram-me se vale a pena lutar por uma rapariga. Pois bem, respondo assim: se sentires a importância que ela tem para ti, se sentires que não encontrarás mais ninguém que te preencha por dentro como ela e se ela te faz sentir melhor, te faz sentir inteiro e complementa a tua vontade de amar e sonhar, sim, luta por ela!


Aproveito para uma nota à parte: na 2ª feira desta semana aproveitei e passei por uma loja Modalfa e comprei um cachecol para o Projecto Crescer Seguro. Não importando o preço que paguei para o mesmo, o que importa mesmo é que apoia as crianças acolhidas pela Ajuda de Berço assim como as vítimas apoiadas pela APAV. Sem dúvida, uma compra com todo o prazer. E, para além disso, os cachecóis são bem giros!

sábado, dezembro 04, 2010

Dezembro, mês do Natal

E eis que chegámos a Dezembro, o último mês do ano e aquele que traz o Natal. Traz no sentido de que o feriado em si é neste mês. Para mim, o Natal é para ser celebrado todos os dias do ano, sem excepção! Dar ao próximo sem esperar receber em troca é um gesto de pura bondade que reflecte tudo de bom que temos no nosso Coração.
Que cada um de nós ofereça sempre o melhor de si ao próximo, todo o dia, todos os dias do ano, todos os anos de Vida!


"Se buscas o bem alheio, estarás a assegurar o teu"
Confúcio
Citação Pessoal