segunda-feira, julho 30, 2007

Fim-de-semana, calor, tese e férias

O calor demoníaco está de volta. Depois de várias semanas com temperatura amena, ou até mesmo fresca, o que me deu um jeitão para trabalhar na tese, aquelas temperaturas malditas acima dos 35 graus voltaram. Ao menos não tenho exames para fazer, como aconteceu o ano passado...
O fim-de-semana foi muito bom. Desde o início de Junho que não saía de Lisboa e fez-me bem ter apanhado outros ares. Sempre deu para descontrair, descansar e adiantar a tese mais um pouco.
Por falar nisso, a minha tese está a andar a um ritmo muito bom. Só faltam alguns capítulos (pequenos) de teoria que não estão dependentes da parte prática e que prefiro fazer na próxima semana. A parte prática faço-a esta semana e fico com o resto do mês de Agosto para fazer os resumos, a bibliografia, completar os anexos, fazer o artigo-resumo em inglês (a ajuda da Ana vai ser fundamental aqui... mas ela já sabe ;) ) e o resto da palha que uma tese tem de levar. E fica tudo prontinho para o início de Setembro.
E agora vem aquela questão: e as férias? Pois... mas quais férias? Só se forem férias de Lisboa porque, pela primeira vez na minha vida, vou perder tempo em Agosto com cenas de escola. Ironicamente, no meu último ano como estudante... E sempre tenho o casamento daquela miúda. Só espero que não esteja calor como está hoje. E na Beira Interior, nunca se sabe...

Deixo agora a letra duma música que gosto bastante.


If you take a life, do you know what you'll give
Odds are, you won't like what it is
When the storm arrives, would you be seen with me
By the merciless eyes I've deceived

I've seen angels fall from blinding heights
But you yourself are nothing so divine
Just next in line

Arm yourself because no-one else here will save you
The odds will betray you
And I will replace you
You can't deny the prize; it may never fulfill you
It longs to kill you
Are you willing to die

The coldest blood runs through my veins
You know my name

If you come inside, things will not be the same
When you return to my night
If you think you've won
You never saw me change
The game that we have been playing

I've seen diamonds cut through harder men
Than you yourself
but if you must pretend
You may meet your end

Arm yourself because no-one else here will save you
The odds will betray you
And I will replace you
You can't deny the prize; it may never fulfill you
It longs to kill you
Are you willing to die

The coldest blood runs through my veins

Try to hide your hand
Forget how to feel
(Forget how to feel)
Life is gone with just a spin of the wheel
(A spin of the wheel)

Arm yourself because no-one else here will save you
The odds will betray you
And I will replace you
You can't deny the prize; it may never fulfill you
It longs to kill you
Are you ready to die

The coldest blood runs through my veins
You know my name!

" You know my name" - Chris Cornell


terça-feira, julho 24, 2007

Aprender

Já se conheciam há quase 10 anos. Durante esse tempo construíram uma amizade muito forte, alicerçada numa ligação próxima. Ele tinha um enorme grau de confiança com ela. Não tinha qualquer problema em desabafar com ela, em pedir-lhe ajuda e retribuía sempre quando podia. De facto, ele amava-a da mesma forma que se ama uma irmã. E para ele, ela era isso mesmo: como uma irmã que nunca tivera e que só não o era pelo facto por não serem do mesmo sangue mas que o era no afecto e no carinho que lhe dispensava.
Aquele era o dia da sua festa de aniversário. E, claro está, nunca lhe passou pela cabeça não estar presente nessa festa onde ela iria comemorar os seus 21 anos. Ao longo do caminho da casa dela, levando na mão direita um saco contendo a prenda que tinha escolhido para lhe dar, uma pergunta pairava na cabeça dele: "como será ele?". Este "ele" a que se referia era o novo namorado dela. Não é que ele tivesse o hábito de se meter na vida pessoal dela, apesar de ela desabafar tudo com ele; a única coisa que lhe interessava era que ela fosse feliz, fosse com quem fosse. E era um namoro que durava há 6 meses, por isso, ela já tinha tido algum tempo para ver bem a quem andava agarrada aos beijos. Seria? Mas naquele momento haviam alguns fantasmas do passado a pairar no horizonte e o que ele mais tinha medo era que esta nova paixão da sua "mana" acabasse por ser o mesmo fiasco das relações anteriores que ela tinha tido. E que belas peças tinham sido esses...
O primeiro era todo meiguinho e querido com ela. Rara era a semana em que não lhe oferecia algo como um raminho de flores ou um livro (ela gosta muito de ler). O reverso da medalha vinha para os de fora. Ciumento até dizer basta... Até as amigas dela nem podiam estar muito tempo com ela que ele ia logo atrás delas. Claro está que demorou até ela descobrir o que realmente se estava a passar; afinal de contas, com uma pessoa que é um autêntico amor, quem é que acredita que pode tratar mal os outros por... ciúmes?
O segundo não tinha problemas com potenciais "concorrentes"; o problema era a tentação irresistível como punha coisas no bolso que não eram dele. Um dia em que esteve em casa dela, até um bule de chá em porcelana que estava em cima duma mesa no hall de entrada em exposição ele levou para oferecer pelos anos da avó!
O terceiro não tinha nada destas coisas. Besta foi sim na hora de acabar com ela. Era complicado a relação ser mantida pelo facto de ela estar em Lisboa e ele em Coimbra. Mas, como se costuma dizer, quando queremos mesmo uma coisa, trabalhamos para ela, não é verdade? Até ao dia em que ela recebeu uma mensagem dele a informar que gostava mais de outra que tinha conhecido em Coimbra. No preciso dia em que faziam 4 meses.
Ele chegou a casa dela, abraçou-a como fazia sempre, cumprimentou os restantes convidados e foi-lhe apresentado o amor dela. Rapaz simpático, aparência humilde e educado. Pelo menos, assim manteve-se o resto da tarde. No entanto, às vezes ele ouvia-o a armar-se, não para outras raparigas, como se poderia julgar, mas para outros rapazes. "Sou muito bom a fazer isto", disse ele várias vezes.
Depois de se apagarem as velas e do lanche, chegou a altura do pessoal se continuar a divertir. Os pais dela tinham uma mesa de snooker. Foi então que ele disse em voz alta para quem estava à volta dele: "Sou muito bom a jogar pool. Faço umas tabelas do caraças e meto várias bolas em simultâneo". Ficou toda a gente a olhar para ele. "Alguém quer jogar comigo uma partidinha para eu mostrar os meus dotes?", perguntou ele com um ar triunfante.
"Eu jogo contigo", respondeu o "irmão" da sua namorada e aniversariante.
As outras pessoas afastaram-se da mesa e deram espaço para os dois jogadores. A abertura foi feita pelo desafiante. "Agora que já fiz a abertura, vou colocar aquelas duas bolas em simultâneo, tabelando aqui e ali", afirmou ele. A bola branca saíu fora da trajectória esperada, bateu de raspão noutra bola e bateu, sem resultado, num dos lados da mesa, terminando aí o seu caminho.
Ouviram-se vários "aahh" de espanto pela sala e olhou tudo para ele que, envergonhado e atónito, tentava disfarçar o desconforto.
Então, viraram a atenção para o outro elemento daquele jogo. Ele estava imóvel, de olhos postos na mesa. Respirou fundo e aproximou-se. Olhou para a bola branca; olhou para as restantes. Viu qual era a melhor hipótese de sucesso e bateu a bola branca nessa direcção e colocou a bola de destino no buraco mais próximo. Fez isto para todas elas, uma a uma, sem pressas, sem stress. Uma a uma, da forma mais simples e eficaz. Quando colocou a bola preta, a última de todas, olhou calmamente para o seu oponente durante algum tempo e disse:
- Compreendes porque falhaste?
Ele ficou surpreendido com a pergunta e ficou sem responder, olhando espantado.
- É importante que compreendas porque falhaste no jogo. Da mesma forma como falhaste num simples jogo de pool, também podes falhar noutros aspectos da vida e eles podem não ser tão inofensivos como um jogo de pool.
Continuou mudo e quieto.
- Sabes porque perdeste, porque erraste? Eu explico-te por quê. Quando começaste este jogo, tinhas em mente apenas e só um objectivo: exibires-te à frente de toda a gente. Quando eu comecei este jogo, tinha apenas um objectivo: meter uma bola de cada vez. E porquê? Simples, porque o objectivo do jogo é ir metendo as bolas todas e a forma mais simples, mais prática e mais eficaz é fazê-lo colocando uma de cada vez. Tu entraste pela tua imagem pessoal, eu entrei pelo jogo. E, ao contrário de ti, eu não tinha quaisquer pressões pois eu não estabeleci objectivos ao andar a enaltecer-me à frente das outras pessoas. Ninguém queria saber qual seria a minha performance, ninguém queria saber se eu ganhava ou perdia. Toda a gente tinha os olhos em ti pois tu chamaste-lhes a atenção disso. Tu estabeleceste um patamar e toda a gente queria ver-te a atingí-lo. E estavam todos a borrifar-se para o que eu seria capaz de fazer ou não. Eu não estava sob qualquer pressão.
Baixou os olhos, levantou-os de seguida e reparou que toda a gente olhava para ele. O outro continuou:
- A humildade não é um estado de espírito, é uma característica nata. Ou nascemos com ela ou morremos a tentar mostrar que a temos. Nunca mais digas que és bom a fazer algo. Os seres humanos não são bons nem maus. Há coisas que fazem com poucos erros, há outras que fazem com muitos erros. Afirmar que se é bom implica perfeição e não há nada perfeito à face da Terra. Até a matemática, a mãe de todas as ciências tem imperfeições e indeterminações.
Ele acabou de falar e guardou o taco no lugar dele. Quando acabou, um amigo dele e da "irmã" disse:
- Tu és mesmo implacável.
Ele voltou-se para ele e, com um pequeno sorriso na cara disse:
- Eu não venço os meus adversários. Apenas lhes dou algo para pensar. E aprender.

quinta-feira, julho 19, 2007

Aniversário

Hoje, uma amiga minha completou o seu 25º aniversário. Sem dúvida, "fazer anos" é a melhor celebração em que podemos participar e na qual temos todos os motivos para festejar. :)

segunda-feira, julho 16, 2007

46

Hoje recebi a notícia de que passei a PADI. Para quem não sabe, esta sigla significa "Plataformas para Aplicações Distribuídas na Internet" e foi a última cadeira que tive para fazer. Um autêntico pincelão, diga-se já, entre o projecto enorme e a carga que se teve de marrar para passar no exame. Tive de interromper por duas semanas a tese para estudar isto; resolvi 17 valores do exame e dei as respostas o mais completas possível. Resultado: tive 10,45. Uma ninharia. Mas dada a taxa de chumbos, até posso ficar bem contente!
O que importa é que, finalmente, acabei todas as cadeiras do curso, todas as 46 que me pediram para fazer. O pesadelo está perto do fim... Só falta a tese.

Ontem estive num baptizado. Foi uma festa bonita. Pena é que nem todos os outros aspectos da vida de um ser humano também não sejam assim tão belos.

quarta-feira, julho 11, 2007

O Continente Desconhecido

6ª feira, 6 de Julho, Aeroporto da Portela. Estou parado em frente à porta de saída dos passageiros que chegam de avião a Lisboa. Seguro uma folha de papel A3 com a inscrição "Salimova Zarina" e viro-a na direcção de todos os que saem por essa porta. Enquanto que a maioria das pessoas se dirige para casa no final de mais uma semana de trabalho, eu estou de serviço para o NAPE. Objectivo: esperar uma jovem do Cazaquistão que vem estagir para Portugal ao abrigo do protocolo IAESTE e levá-la à estação do Oriente de onde apanhará um comboio com destino a Aveiro. São 19:14 quando chego ao terminal. Os avisos da ANA indicam que o vôo 7B401 da KasAir proveniente de Moscovo aterrará pelas 19:17. Normal... apenas 7 minutos de atraso. Enquanto espero, olho em redor. Uma variedade de pessoas está também à espera de alguém: agentes turísticos à espera de excursões, pais à espera dos filhos que foram a uma viagem de finalistas, familiares à espera de familiares... E no meio deste corropio algo me faz parar, algo me faz olhar no horizonte criado por este cenário, algo me faz perder nas profundezas dos meus pensamentos.
Tenho 25 anos, 2 meses e 19 dias de vida. E que vida é esta? Será que tem valido a pena viver? Interrogo-me qual o propósito pelo qual naquela manhã de Abril de 1982 eu decidi vir ao mundo um mês antes do que estava previsto. Valeu a pena?
Ao longo deste tempo todo tenho seguido vários caminhos, tomado várias opções, feito escolhas, algumas delas sensatamente, outras nem por isso. Quase todas pensadas mas muitas ainda por instinto. Que ganhei eu com isso? Certamente ganhei mais do que perdi, pois nada é dado como garantido e nem sempre corre como queremos. A escolha pelo caminho mais duro, mais trabalhoso foi aquela que me ensinaram desde pequeno a seguir pois é por esta via que se provam valores como a honestidade e a sinceridade e se ganha respeito. Mas agora, olhando para trás, será que valeu a pena? Ganhei mais por isso? Olhando em comparação com os que me são próximos, apresento alguma vantagem ou, pelo menos, estou em pé de igualdade. Temos o mesmo? Claramente, não. E isso faz-me pensar se tenho agido correctamente... É verdade que tenho uma família adorável, é verdade que tenho amigos com quem posso contar em qualquer altura. Mas será que é tudo? Será que não falta nada? Será suficiente? Porque vivemos num lugar onde os comportamentos indiciam que "se é assim com um, também é assim com os outros"? Nós não somos todos iguais, nem tudo corre por igual a todos... E isso é que me leva a questionar se tenho escolhido bem. Afinal de contas, para quê me preocupar em fazer da hard way quando posso fazer pela easy way? É mais fácil dizer não que dizer sim, é mais fácil destruir que criar, é mais fácil desagradar que agradar e... é mais fácil terminar uma vida que criar uma. Faça eu o que fizer, ganho rigorosamente o mesmo e é a minha maneira de ser que me impede de seguir a via errada, que me impede de perder o pouco que já ganhei...
No Hamlet é feita a referência ao "continente desconhecido". Nesta obra de Shakespeare, o continente desconhecido é a morte, para onde se viaja sem se saber o que se vai encontrar e nunca se volta. Mas a morte não me mete medo. Há coisas bem piores que morte. Pior que morrer, é viver sozinho. Uma amiga minha escreveu um post onde falava de um casamento a que tinha ido assistir afirmando para trás ficava a insegurança dos jovens que não suportam a ideia de nunca encontrarem uma cara metade e de permanecerem na solidão para todo o sempre. Medo. Mas ao contrário do que é dito no Star Wars em que o medo leva à raiva, a raiva leva ao ódio e o ódio causa sofrimento, eu sinto angústia, ansiedade, incompreensão e confusão...
Perfiro olhar para o continente desconhecido da mesma forma que é visto no Star Trek: o futuro. E espero que não me traga nenhum sabor amargo. A minha amiga diz sempre gostei de acreditar que o amor é possível. Ele será aquilo que vocês quiserem, será o que fizerem por ele. Vejamos se ela tem razão. Alheamento, desprezo, indiferença, escolhas selectivas são atitudes monstruosas feitas por quem devia ter humildade sobre quem sempre foi humilde. E quando se têm atitudes monstruosas focadas no mesmo, ao fim dum tempo obtem-se... um monstro.
21:00. Acordo dos meus pensamentos e reparo que nada mudou à minha volta. Chegou o meu amigo Maurício que regressou de Madrid, até chegou o Paulo Portas a tentar passar despercebido com uns óculos escuros dentro do terminal... Ela ainda não saíu da zona de chegadas. Soube que ficou retida pelo SEF por um problema qualquer. Pior para ela que está a perder o seu tempo. Pior para mim que perdi o meu tempo e o meu jantar.

sexta-feira, julho 06, 2007

Contra

No passado dia 4, li com atenção o post que o meu amigo Rui Brinquete colocou no seu blog. Passo a transcrever na íntegra:

"Recta dos Comandos da Amadora. Enquanto espero que o semáforo abra, observo três crianças que atravessam o cruzamento. Sem hesitações, correm, ignorando passadeiras e semáforos, evitando os carros que circulam no cruzamento. Já do outro lado, abrandam para o passo normal. Uma delas levanta os braços como quem festeja uma vitória.
Olho para estas crianças como o reflexo da sociedade de hoje. Quantas vezes fugimos às regras? Quantas vezes arriscamos, ignorando-as ou arranjando forma de as contornar? Quantas vezes criticamos as regras por acharmos que não têm utilidade? Quantas vezes nos orgulhamos de ter atingido os nossos objectivos correndo por entre as regras?
As regras são um entrave à nossa liberdade, mas são necessárias, pois garantem que a nossa liberdade não prejudica a liberdade dos outros.
Para quem, como eu, gosta de ser cumpridor, é confuso viver num mundo assim. Principalmente quando se é preciso impor ordem a alguém que não a quer receber."

Não posso estar mais de acordo. Hoje em dia, parece que desapareceu aquele sentido de responsabilidade que os pais passavam aos filhos. Este tipo de atitudes não é mais do que o reflexo duma educação frouxa que os pais (não?) dão aos filhos, preocupando-se apenas com coisas fúteis, olhando para o próprio umbigo, fazendo das escolas repositórios de crianças e julgando que são elas que têm a responsabilidade de dar educação. E é claro de ver o que sucede quando estas crianças crescem: tornam-se o espelho dos pais que têm. E assim se explica inúmeras situações que ocorrem diariamente que deixam qualquer pessoa de bem de boca aberta: maltratar os filhos, as(os) companheiras(as), ter atitudes ignóbeis no emprego, não respeitar quem cruza na rua, não ter consideração pela Natureza... há um rol que podia ser desfiado aqui mesmo e que nunca mais teria fim...
É este o futuro da Humanidade?

quarta-feira, julho 04, 2007

Final

Entrei na fase final da minha tese. Agora é escrever que nem um doido e fazer os web services que o meu orientador pediu. Sinto-me confiante em como vai correr bem...;)
Em relação a emprego, nada ainda. Os meus amigos têm-me perguntado se já estou orientado mas ainda não recebi qualquer proposta. Como estou a indicar que apenas acabo o curso em Outubro, as empresas não têm pressa em acelerar os processos de recrutamento.
Este tempo é maravilhoso; o excesso de calor é prejudicial para se ter uma boa produtividade no que se tem para fazer. Só de me lembrar de anos anteriores, como o ano passado, em que tinha de marrar para os exames com 35/40 graus em Lisboa... Este tempo também é bom para o pessoal que anda sempre cheio de tesão para ir para a praia. Parece que não há nada mais para fazer na vida. Assim, sempre refrescam as ideias e fazem outras coisas mais úteis.


"Failure has a thousand explanations. Success doesn't need one."

Sir Alec Guiness
Personal Quote